É hora das velhas ideias!
A agressividade devastadora da reforma sindical de Temer (a serviço do grande capital) tem suscitado especulações e debates acerca de eventuais novas ideias para o movimento sindical.
Nada mais falso. Agora, é hora das ideias velhas. Das boas e velhas ideias. Até porque o inimigo que nos ataca é o velho inimigo de sempre, cujo velho e indisfarçável objetivo é baratear a mão de obra, precarizar o trabalho, desarticular as entidades da classe e facilitar os ganhos para o capital.
Supostas ideias novas - de ilusório viés marqueteiro - são, na prática, manobra diversionista, que desviam o curso natural e recomendável da ação sindical.
Segundo Brecht, não há ideia boa ou ruim e sim ideia viável. Portanto, nessa época em que nos atacam, devemos praticar as mais viáveis e as mais baratas:
1) Apoiar-se na própria base representada;
2) Massificar as maldades da reforma, mostrando o tamanho das perdas;
3) Fortalecer os Jurídicos das entidades;
4) Fortalecer, melhorar e dar regularidade à comunicação - com a base e a sociedade;
5) Fortalecer aliados históricos, como Dieese, Diap e outros;
6) Promover encontros com a base e a militância (locais simples, de fácil acesso; nada de hotel caro);
7) Denunciar o empregador que tentar impor a reforma às Convenções Coletivas;
8) Economizar em tudo o que for supérfluo - só no supérfluo;
9) Explicar ao trabalhador quem é o inimigo e por que ele age assim contra os direitos e interesses dos trabalhadores e nossas entidades;
10) Sindicalizar, para obter recursos e agregar os setores mais qualificados da categoria.
Agência Sindical - 20/setembro/2017
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