No dia 12 de setembro o SINTRIASA participou juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Ijuí em audiência com o Ministério do Trabalho com o superintendente Claudir Nespolo para tratar de assuntos de relevância para os trabalhadores da região Missioneira. Esteve presente o presidente do Sintriasa Alex Durães Barbosa e a secretária Rejane Cardoso de Freitas, o jurídico Paulo Leal, o presidente do Sindicato dos Comerciários Ari Bauer, o assessor Jurídico Luiz Carlos Vasconcellos e o presidente da CTB, representando a Fecosul Guimar Vidor. Na agenda foram tratados assuntos de interesse dos trabalhadores da abrangência da categoria da alimentação de Santo Ângelo e da região de Ijuí. A agenda no ministério do trabalho ocorreu no período da manhã especificamente às 9hs.
No período da tarde, ambas as lideranças sindicais e jurídicas se direcionaram para uma audiência de mediação trabalhista, no Tribunal Regional do Trabalho- TRT4. Nessa mediação foram tratados vários itens referentes ao passivo sobre as rescisões de contrato dos trabalhadores do frigorífico Tchê em são Luiz Gonzaga e os trabalhadores do comercio em Ijuí.
Na oportunidade foi relatado ao vice-presidente do TRT, Desembargador Ricardo Hofmeister Martins-Costa e ao representante do Ministério Público do Trabalho, o fato da cooperativa estar contratando empregados para trabalhar em sua rede de supermercados, mas que posteriormente são demitidos sem que sejam pagos os direitos trabalhistas.
Em razão disso, os trabalhadores acabam sendo obrigados a ingressar em juízo e submeter seus créditos a processos de habilitação sem que haja prazo para serem liquidados.
No final da audiência ficou estabelecido que os liquidantes deverão apresentar, em 15 dias, o montante individualizado das importâncias devidas aos trabalhadores a título de parcelas rescisórias, assim como a realização de uma audiência com o juízo cívil da Comarca de Ijuí para priorizar o cumprimento das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho.
Embora a cooperativa disponha de recursos, e já tenha transcorrido mais de cinco anos do processo de intervenção, os créditos dos trabalhadores, que gozam de privilégio especial, não foram pagos.
Após conclusão da agenda, segundo o Presidente do Sintriasa Alex Durães Barbosa tem-se uma leve impressão de que diante do imbróglio dos últimos 5 anos há uma “luz no fim do Túnel”, e o Sintriasa fará de tudo até que os trabalhadores recebam seus direitos trabalhistas.